Presidente da Sociedade de Pneumologia da Bahia, Dra. Fernanda Aguiar abriu a sessão falando sobre “Epidemiologia e impacto do TEP no Brasil”, trazendo pesquisas e estudos importantes sobre o Tromboembolismo Pulmonar. “Temos poucos dados no Brasil, mas nos poucos dados que temos percebemos que a letalidade não tem diminuído tanto quanto gostaríamos.
Um estudo publicado recentemente mostra, por exemplo, que idosos e mulheres têm mais TEP e isso precisa entrar no planejamento dos tratamentos. Além disso, o tempo médio de internação por embolia é maior do que por outras doenças cardiovasculares, assim como a taxa de óbito. Esses dados são importantes e precisam estar no radar de quem se propõe a atuar no tratamento dessa doença”, alertou.
A pneumologista trouxe dados de um estudo sobre todos os casos de TEP notificados no Brasil de 2008 a 2019, uma década, portanto, que apontam para um número de 81.152 internamentos hospitalares, com média de 9,5 dias de internação, sendo que 16,3 mil casos evoluíram para óbitos.
